RD March 2019 | -

Sunday, March 31, 2019

É PRECISO REPENSAR A EDUCAÇÃO

Governos com viés ideológico de direita tem pavor de uma educação de qualidade que possa, de alguma forma, elevar o nível de consciência política da população, notadamente dos mais jovens, em seus espaços de aprendizado. O vitorioso golpe militar de 1964 investiu pesado contra a excelência praticada no ensino público naquela oportunidade.

A Constituição de 1967, aprovada pelo Regime Civil-Militar, promoveu duas alterações importantes na política educacional brasileira. Primeiro, desobrigou a União e os estados a investirem um mínimo, alterando um dispositivo previsto na Lei de Diretrizes e Bases, aprovada em 1961.
A legislação anterior, aprovada pelo Congresso Nacional durante o governo João Goulart, previa que a União tinha que investir ao menos 12% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação e também obrigava estados e municípios a alocarem 20% do orçamento na área.
financiamento dinheiro queda deminuicaoNo artigo “O legado educacional do regime militar”, o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Dermerval Saviani, cita estudo que mostra que o governo federal reduziu sucessivamente as verbas. Em 1970, esse percentual foi de 7,6%, caindo para 4,31% em 1975 e recuperando um pouco em 1978, quando foram gastos 5% do PIB na área.
Uma segunda mudança importante introduzida pela Carta de 1967 foi a abertura do ensino para a iniciativa privada.
“Sempre que possível, o Poder Público substituirá o regime de gratuidade pelo de concessão de bolsas de estudo, exigido o posterior reembolso no caso de ensino de grau superior”, previa o artigo 168.
Em 1969, o Regime reforçou esse caráter por meio da Emenda Constitucional nº1, considerada por muitos como uma nova Constituição, que previa em seu artigo 176 que “Respeitadas as disposições legais, o ensino é livre à iniciativa particular, a qual merecerá o amparo técnico e financeiro dos Poderes Públicos, inclusive mediante bolsas de estudos”

Ao substituir Dilma Housseff após o golpe desfechado em 2016, Michel Temer e o seu Ministro da Educação, o deputado federal Mendonça Filho, sem nenuma qualificação para o cargo, desobrigou as escolas geridas pelo governo de ensinar Filosofia e 

Thursday, March 28, 2019

Mentiras & Fakenews - O ideário do PSL e seus parlamentares.


Carla Zambelli Salgado é uma gerente de projetos, ativista e política brasileira. Fundadora do movimento NasRuas, ganhou notoriedade pelo ativismo em favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Nas eleições de 2018, elegeu-se deputada federal por São Paulo, pelo Partido Social Liberal. Disputa com sua colega de partido e parlamento Joice Hasselmann o título de "Musa da Direita". 

É mais do que sabido que as últimas eleições que levaram o obscuro, medíocre e folclórico deputado J. M. Bolsonaro, de atuação pífia no Parlamento Brasileiro em longos vinte e oito anos de mandato, quando conseguiu aprovar apenas dois Projetos de Lei, a Presidência da República, deu-se em função de mentiras e fakenews depejadas na Intenet por seus seguidores, muito dos quais hoje se encontram nas casas parlamentares espalhadas pelo Brasil, fruto de uma eleição comparável a um tsunami de idiotice que nos assolou.

Imaginando-se ainda em campanha, a deputada tentou, durante sua intervençao na Comissão de Educação, quando, como convidado, o Ministro Ricardo Veles discorria sobre sua pasta, tentou associar Dilma Housseff ao atentado ocorrido em Suzano/SP, numa atitude de má fé e descompromisso com a verdade. Para sua infelicidade foi desmentida em seguida pela fala da deputada que a sucedeu Fernanda Melchionna, do PSOL do Rio Grande do Sul.

Saturday, March 23, 2019

Governo Bolsonaro Agonizando

As últimas manifestações de Rodrigo Maia,  quando deixa claro que não mais irá se empenhar pela Reforma da Previdência e diz que esta responsabilidade cabe ao Presidente da República, parece que começou a fazer água o governo do pior mandatário eleito nas última décadas, desde que a abertura política permitiu que pudéssemos eleger pelo voto direto nosso principal governante. Nenhuma surpresa! Quando grande parte da população (não foi a maioria) resolveu apostar na eleição de um deputado do baixo-clero, medíocre, folclórico e de atuação pífia no Parlamento por longos vinte e oito anos, deveria antever desfechos nada agradáveis caso este viesse a ser eleito, como de fato foi, e, por total incapacidade política, ainda não tomou posse do governo. Finge que é presidente enquanto seus eleitores fingem que acreditam nas fanfarronices que o capitão despeja nas mídias sociais. A Reforma da Previdência, sua principal bandeira de luta, que até bem pouco tempo quando era deputado federal manifesrava-se contrário à sua aprovação, tudo indica que esta nefasta reforma contra os trabalhadores, irá acelerar sua derrocada. O famoso "mercado" começa a virar-lhe as costas. Composto pela nata do empresariado nacional, obviamente tem em seus quadros pessoas capacitadas, que já perceberam o equívoco de jogar suas fichas em quem não tem a mínma capacidade de dirigir um país das dimensões e complexidades do Brasil. Tanto isto é verdadeiro que terça-feira próxima, 26 de março, cerca de trezentos destes capitães da indústria tem reunião marcada com o vice-presidente, Hamilton Mourão, mesmo com Bolsonaro no território nacional.